A morte da economia do ego

Acabou o tempo da economia do ego. Se é um vendedor que ainda acredita que usar a conversa do “eu isso…, eu aquilo…, eu qualquer coisa…” ainda é uma excelente forma de vender, então está fora do mercado.

Estamos a viver numa altura onde o nosso ego deve ficar guardado no nosso armário de casa e lá ficar a apanhar pó. Já não serve, já não vende, já era! Agora o que vale é a palavra “NÓS”. “Nós fazemos isso, nós tratamos daquilo, nós qualquer coisa…

Na economia do “nós” o que vale é a forma positiva como tudo o que nos rodeia pode facilitar a nossa vida, onde todos estamos envolvidos num mesmo propósito para atingir um objectivo.

Agora se você quer mesmo ser bem-sucedido nesta nova forma de fazer negócios, então ficam aqui algumas dicas que ão ajudar a migrar da postura do “Eu” para “Nós”.

1. “Eu fiz isso” passou a ser “Nós fazemos isso”

Quando usamos a forma verbal na primeira pessoa do plural, criamos uma relação de parceria do nosso potencial cliente com o nosso negócio. É criar laços entre os empregados com os nossos clientes, com os nossos fornecedores, com os nossos parceiros. A sensação que o “nós” causa nas pessoas que trabalham numa empresa é a de fazer parte do corpo. Um atendimento a clientes que não “vista a camisola” da empresa é caminho certo para o fracasso. Frases como: “O que podemos fazer para ajudá-lo?” ou “Estamos aqui para ajudar a ultrapassar os problemas que tem com o nosso produto”, são a pedra basilar para o . As organizações que prosperam sabem o quanto é saudável para todas as partes tratar os seus fornecedores como parte da família. Os produtos fornecidos serão sempre os de melhor qualidade, a atenção dispensada será muito maior e acabam por ter uma preocupação em agradar os nossos clientes, pois sabem que se os nossos clientes estiverem contentes com o nosso trabalho, ele, como fornecedor, continuará a ganhar dinheiro connosco. A cadeia não acaba na relação de 1 para 1. Agora é uma cadeia onde todas as peças estão ligadas e oleadas.

2. “Eu já sabia disso” passou a ser “Por favor mostre-me como”

Hoje em dia só sabemos que nada sabemos. Verdade pura e dura. Os nossos clientes sabem muito mais do que nós. Conseguem pesquisar na internet tudo sobre nós, muito antes de sequer o contactarmos. Quantas vezes antes de comprar um determinado produto ou serviço fizemos pesquisas na internet para saber tudo o que queremos antes mesmo de sequer contactar qualquer fornecedor? Se calhar centenas, ou mesmo, milhares de vezes. É por isso que um vendedor que ter sucesso, antes de abrir a boca de debitar todo o catálogo de produtos que decorou, deve simplesmente perguntar: “Como pensa que podemos ajudá-lo a ultrapassar a sua dificuldade?” Acredite que o seu cliente já sabe como e não vai se importar de dizer. Estamos numa nova era onde todos os dias estamos a aprender com os nossos clientes.

3. “Eu falhei” passou a ser “Vamos tentar novamente”

Em outros artigos escrevi que não existe a empresa perfeita. Não vale a pena pensar que o jardim do vizinho é mais verde que o meu, nem que a galinha do vizinho é melhor que a minha. Isso para dizer que não podemos achar que quando erramos o mundo vai acabar. Errado. Todos erramos, todos os dias. Dizem os ditados: “A coragem está em chegar ao fim do dia e pensar que amanhã vou continuar a tentar!” e “Assuma riscos. Se correr bem sentir-se-á vitorioso. Se correr mal, servirá de lição”. Somente quando vimos nos erros uma forma de melhorar o que fazemos é que poderemos progredir e prestar um melhor serviço aos nossos clientes.

4. “O meu negócio só será bom quando…” passou a ser “Faremos tudo o que pudermos agora”

Sempre foi da natureza humana culpar alguém fora do nosso controle pelas nossas falhas. Quando o negócio não vai bem a culpa é do mercado, da economia ou da crise. Cortamos na qualidade do nosso serviço para termos maiores margens. Só seremos grandes quando tivermos melhores colaboradores. Quando não somos bons na nossa profissão temos sempre a forma de culpar o chefe que não nos deixa mostrar o nosso potencial. E altura de pararmos de culpar os outros e pensar como vamos dar o nosso máximo agora. Sempre que entrar no seu emprego, pense nele como um concurso, onde somente os melhores voltam no dia seguinte. Vamos dar o tudo-por-tudo agora para fazer o nosso negócio crescer.

5. “Eu cresci pelo meu próprio pé” passou a ser “Encontramos o calçado perfeito e crescemos”

A época onde uma pessoa sozinha pensava, planeava, executava e colhia as canas já não existe. Uma empresa ou pessoa que continua a pensar que sozinho é que se está bem tem um futuro muito claro, ou seja, o falhanço completo. Cada vez mais vemos nascer empresas especializadas numa determinada área, que tudo o que não faz parte do seu core é subcontratado a outras empresas. Em conjunto fazem parte de um todo que funciona na perfeição. O mesmo acontece a quem trabalha como vendedor que pensa que não precisa de formação, de se actualizar e até mesmo conhecer outros vendedores para aprender alguma coisa com eles também está condenado a não melhorar nunca.

Para terminar deixo um exemplo que estou a viver. Desde o início de Abril que estou envolvido num concurso chamado Energia de Portugal onde 200 pessoas foram escolhidas para apresentar uma ideia. Mas depois tivemos que criar 50 equipas com 4 pessoas cada. No início a que participo tinha 3 ideias diferentes, mas foi a minha ideia que enveredamos e criamos o projecto My Book Sharing. Neste momento a ideia já não é minha. É da equipa. Vivemo-la todos os dias e fazemos tudo para que possamos no final conseguirmos ir ao investment pitch. Sem eles não conseguiria colocar a ideia a funcionar. Já tinha tentado sozinho por a ideia a funcionar e desisti. Em conjunto estamos a melhorar dia para dia. Sem dúvida a união faz a força.

Se gostou deste artigo e reconhece que a partir desta informação aprendeu mais alguma coisa, eu adoraria compartilhar informações mais detalhadas com você e/ou qualquer outra pessoa que você possa pensar que irá beneficiar se conhecer a minha Fórmula que muda a forma de vender.

E é isso. Para a semana trago um novo tema para um artigo que o vai ajudar a vender mais. Só me resta dizer uma coisa: Muito obrigado, pense nisso e boas .

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    Coach Wilques Erlacher

    ACC Coach Credenciado pela ICF. Especializado em Coach de Desenvolvimento & Metafórico e Presidente do Conselho Fiscal da ICF Portugal. Há mais de 20 anos que trabalho em funções relacionadas com Marketing, Vendas Corporativas, Desenvolvimento de Negócios, Gestão de Clientes, Formação, Mentoria e Consultoria em Vendas. O meu lema é: “Coaching não é para quem precisa, é para quem quer ser melhor” Os meus contactos são: email: we@wilqueserlacher.com || Skype: w.erlacher || Tel: +351 932 558 558

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