Os comportamentos trabalhados no Coaching

Existem tipicamente dois tipos de clientes de no mercado. O tipo mais raro que são pessoas que se interessam pelo tema e acreditam que umCoach á ajudá-la de forma diferenciada de um psiquiatra ou psicólogo. E o tipo mais complicado que são as empresas que, por ser uma profissão que ainda não está totalmente regulada, procuram Coaching para um determinado segmento de pessoas dentro da organização, geralmente os “Cxx”.

Em ambos, há um conjunto de questões relacionadas com o detalhe sobre o quê é o meu trabalho como Coach e que tipo de situações eu “trato”.

Primeiro quero explicar que Coaching não é tratamento e muito menos um processo de cura.

Segundo quero deixar claro que nos dois tipos de clientes há um conjunto de habilidades e comportamentos que são comuns e devem trabalhados com um processo de Coaching.

Deixo sempre bem claro que, como Coach, não posso garantir qualquer resultado ou solução no final do processo. Afirmo sempre que só muda quem realmente deseja mudar e só melhora aqueles que procuram aceitar a como um processo transformacional.

Ao longo das dezenas de sessões que tenho feito com os meus clientes, consegui compilar um conjunto de comportamentos que vamos trabalhando para modificar ou eliminar por completo. Por isso, resolvi hoje apresentar esta coletânea.

1 – Total (ou parcial) falta de

Motivação não é tomar um red bull quando acordar só por que “dá-te asas”. Motivação não se compra, não se pede emprestado, não se retira do armário e se veste. Motivação é um impulso que faz as pessoas agirem para atingir os . A motivação envolve fenómenos emocionaisbiológicos e sociais e é um processo responsável por iniciar, direcionar e manter comportamentos relacionados com o cumprimento de objectivos. Motivação é o que faz com que os indivíduos façam o possível para conquistar o que desejam.

2 – Não saber controlar as emoções (pavio curto)

Perder o controle das emoções pode prejudicar muito o da pessoa. Reconheço que há imensas situações onde há uma vontade de dar um pontapé na mesa e gritar, porém, as pessoas que não têm controle sobre os seus impulsos tendem a seguir a primeira solução que lhes vem à cabeça – especialmente se estiverem excessivamente confiantes relativamente a terem razão ou são confrontados com desafios à sua inteligência.

Tranquilize-se pois isso não é um mal só de alguns, mesmo as pessoas mais inteligentes podem ser impulsivas e tomar decisões apressadas. Controlar as emoções é, muitas vezes, não ser o vencedor a curto prazo, mas apostar numa vitória a longo prazo.

3 – Falta de perseverança

Esta palavra, na minha perspectiva, está muito banalizada devido a forma como algumas igrejas usam-na para obrigar os seus fieis a pagarem uma dízima por um milagre.

Porém ser perseverante é muito mais do que isso, é ser persistente, é a qualidade de quem não desiste facilmente diante de uma dificuldade. Se a falta de motivação já é complicada, quando se junta com a falta de perseverança, a pessoa torna-se uma verdadeira bomba-relógio para uma potencial crise depressiva.

4 – Não ter as habilidades necessárias

Quando a crise bate, não se pode estar a despender tempo a limpar armas. Muitas pessoas assumem funções que não tem vocação ou jeitinho nenhum para ela. Isso começa a criar na pessoa uma insegurança, incerteza e desmotivação para desempenhar com excelência a sua função.

Muitas sessões que tenho são focadas em identificar se o meu cliente tem as habilidades necessárias para desempenhar a sua função na empresa (e até mesmo na vida). O facto de gostar de crianças não define que uma pessoa seja boa a gerir uma escola.

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5 – Não passar dos pensamentos à acção

Há clientes que estão tão motivados, são tão persistentes e até têm as habilidades certas, mas não conseguem passar do papel. Ficam a espera do momento certo do ano para abrir a empresa. Ficam a espera do momento certo do dia para ligar a um potencial cliente. Ficam a espera do momento certo para escrever um artigo. Ficam a espera do local certo para encontrar clientes, ficam a espera… ficam a espera… e nunca saem do lugar.
Como diz o ditado: “Nadou, nadou e morreu na areia”.

6 – Falta de direcção e foco

Numa conversa com um cliente, ele queria abrir o seu negócio de consultoria e precisa encontrar “clientes”. Questionei sobre que tipo de clientes e em que nicho de mercado e a resposta foi um olhar “vazio” e “Não faço a menor ideia”.

“Se não sabe para onde quer ir e como quer ir, qualquer caminho e transporte servirá o seu propósito.”

Dito popular

7 – Não saber abandonar uma má ideia, estratégia, projecto ou negócio

Este problema também é identificado como a vício do jogador. Mais uma rodada e a sorte vai aparecer… mas não aparece. Só aumenta o prejuízo.

Há pessoas que tentam se agarrar a ideias, estratégias ou negócios que não vão dar a lado nenhum. Projectos que estão, a partida, fadados ao fracasso, continuam a ser vistos como o próximo Facebook, Google, Apple, etc.

Há momentos que a confrontação sobre a viabilidade do negócio (ou até da permanência numa função) é necessária para determinar se vale a pena ou não continuar a enfrentar portas e janelas totalmente fechadas.

8 – Não dominar a ansiedade

Algumas pessoas nunca realizarão os seus projectos ou demonstrarão toda a sua capacidade devido ao medo de falhar. A ansiedade por causa do medo de falhar pode levar as pessoas a evitar alguns dos desafios mais importantes da sua vida.

A forma certa para ultrapassar esse medo é trabalhar a inteligência emocional. É definir uma lista de acções e executar cada uma dentro dos prazos definidos.

9 – Procrastinar ou sentir-se incapaz de realizar algo

Juntei estes dois comportamentos pois noto que os meus clientes, por não sentirem-se capazes de executar algumas tarefas importantes para o seu crescimento profissional, procrastinam e derivam o foco para coisas que não vão ajudar a progredir.

Algumas pessoas preferem a procrastinação em vez de se concentrarem na procura das soluções para os problemas que surgem. Essa é outra daquelas emoções humanas que não tem nenhuma relação directa com a inteligência ou capacidade.

10 – Ter problemas pessoais e culpar os outros por isso

Já escrevi muito sobre este e quero somente referir que muitas pessoas permitem que problemas da vida pessoal interfiram na vida profissional e, como não querem lidar com estes problemas, culpam outros pela sua infelicidade.

A vida é feita de altos e baixos, e manter as coisas na perspectiva correcta pode ser difícil para algumas pessoas. Ter a capacidade de se concentrar na tarefa em mãos e avançar até a resolução total, sem culpar outros ou ser sugado por questões pessoais requer um grande trabalho de inteligência emocional.

11 – Síndrome de Calimero ou sentir pena de si próprio

A batalha para encontrar o nosso espaço e singrar na profissão que queremos é dura, longa e cheia de percalços. Não há ninguém que esteja a arrancar com o seu negócio que não sinta uma pressão no peito e um medo terrível de falhar. A solução do problema não está em contabilizar as vitórias, mas sim, assimilar e corrigir o percurso todas as vezes que se depara com um problema.

Sobre a invenção da lâmpada de filamentos incandescentes, como as que hoje em dia usamos, um dia, um dos auxiliares de Thomás Edison, desanimado com tantos fracassos, sugeriu que desistissem de futuras tentativas, porque, depois de 700 tentativas, não haviam avançado um só passo. Ao que ele respondeu:

O quê? Não avançamos um só passo? Avançamos 700 passos rumo ao êxito final! Sabemos de 700 coisas que não deram certo! Estamos para além de 700 ilusões que mantínhamos anos atrás e que hoje não nos iludem mais. E a isso você chama perda de tempo?”.

12 – Demasiado orgulho ou ego inchado

Pode parecer estranho, mas também trabalho o ego de muitos clientes. Há um problema muito comum entre os empreendedores (principalmente os tecnológicos) chamado “excesso de inteligência”. São pessoas extremamente sobredotadas de inteligência e sabem tanto do seu produto ou serviço, que não conseguem ter a humildade necessária para aceitar qualquer crítica ou sugestão sobre o seu negócio.

Acham que o mercado irá pagar uma fortuna pelo seu produto, mesmo quando não o conhece, não sabe o que faz e muito menos o que resolve.

Este excesso de “ego inchado” é prejudicial para o negócio e para todos os que convivam ao lado. Ter excesso de confiança pode atrapalhar saber quando e quais melhorias precisam ser feitas. Confiança sim, porém sem arrogância. Este é o melhor equilíbrio.

13 – Não desfrutar o seu pequeno momento de vitória

Muitas vezes as pessoas não compreendem que a beleza não é só o foco no destino final, mas que é preciso saber aproveitar o caminho durante a viagem até chegar lá. Ao invés de assumir grandes tarefas que resultam em grandes recompensas de longo prazo, crie e aprecie algumas recompensas de curto prazo.

Como se diz na gíria, curta a vitória da batalha agora ao invés deesperar pela vitória final da guerra.

Wilques

Conclusão final

Estas dicas são parte integrante do processo de Coaching que tenho com os meus clientes onde trabalho a melhoria da produtividade e no Desenvolvimento Transformacional nas suas vidas pessoal, profissional, nas empresas e no processo de venda.

Se depois de ler este artigo quer conhecer como o Coaching pode agir de forma positiva na sua vida e na sua empresa, o primeiro passo e clicar no link para ter a sua Sessão Experimental de Coaching.

Muito obrigado por ler o meu artigo.

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    Coach Wilques Erlacher

    ACC Coach Credenciado pela ICF. Especializado em Coach de Desenvolvimento & Metafórico e Presidente do Conselho Fiscal da ICF Portugal. Há mais de 20 anos que trabalho em funções relacionadas com Marketing, Vendas Corporativas, Desenvolvimento de Negócios, Gestão de Clientes, Formação, Mentoria e Consultoria em Vendas. O meu lema é: “Coaching não é para quem precisa, é para quem quer ser melhor” Os meus contactos são: email: we@wilqueserlacher.com || Skype: w.erlacher || Tel: +351 932 558 558

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