7 dicas para lançar um negócio sem dinheiro ou experiência

No ano de 2017 foram criadas em Portugal 40.326 empresas e foram encerradas 14.476 empresas, 2.726 abriram processos de insolvência e houve ainda 49.933 acções judiciais. Posso falar na primeira pessoa da minha experiência de criar um negócio e fracassar gastando muito dinheiro. A minha foi uma das que em 2017  encerrou portas.

Mas este artigo não é para falar de desgraças. Na verdade quero partilhar a minha experiência com excelentes empresários e empresárias que, ao longo dos últimos anos, tenho tido o privilégio de ajudar na fase de arranque dos seus negócios.

A principal características que estas pessoas tinham em comum era o facto de terem uma gigantesca vontade de criar o seu próprio negócio e dominarem uma técnica ou capacidade porém uma diminuta disponibilidade financeira para o arranque.

Criar um negócio, para uns pode ser um problema e é por isso que existem excelentes iniciativas como, por exemplo, a do João Duarte através do Menos Hub, que tem um programa de aceleração para a criação de um negócio totalmente gratuito.

Tenho visto e ajudado alguns dos empreendedores que por lá passam, e hoje trago algumas das dicas do trabalho que faço com eles.

Graças aos avanços da tecnologia, é possível passar de uma simples ideia para clientes dispostos a pagar dentro de um curto período de tempo, porém a maioria dos potenciais empreendedores nunca arrancam porque sentem-se perdidos.

Wilques Erlacher

Eis os 7 passos que precisa para arrancar o seu negócio sem gastar dinheiro ou experiência

Passo nº 1 – Escolha uma ideia com a qual se identifique totalmente

Este é o passo mais complicado que o empreendedor enfrenta. Principalmente por dois motivos:

  1. Quando antes da ideia existe a palavra “Acho”. “acho que sou bom nisso”, “acho que sou bom naquilo”, “acho que posso fazer…”. Sempre ouvi o meu pai dizer-me: “Seja muito bom numa coisa somente e vai ganhar dinheiro com isso. Mas também seja mais ou menos em muitas”.
  2. Quando tenta fazer algo que se sente “apaixonado”. São poucos os negócios que conseguem vingar com base na paixão. Não é por que gosta imenso de doces, que abrir uma pastelaria irá garantir um sucesso. Não é por que gosta de brincar com bonecas que abrir um loja vai garantir um negócio próspero.

Muitas ideias morrem na praia, por que o empreendedor ao invés de ter a clarividência de abrir um negócio baseado na sua “Força” (da análise SWOT leia o meu artigo anterior para mais detalhes), arranca com base no que “Ama”. O facto de fazer o que se gosta, ajuda, mas pode não ser suficiente.

Passo nº 2 – Tenha atenção as tendências do mercado

Volto ao exemplo da pessoa que gosta imenso de doces. O mercado anda cada vez mais a combater o excesso de açúcar e sal na comida. Abrir um negócio baseado no excesso de açúcar pode não ser uma ideia vencedora, principalmente com o mercado a falar sobre quão prejudicial para a saúde pode ser o excesso de açúcar.

Identifique quais são os problemas que mais comummente um determinado nicho de mercado enfrenta e veja como transformar esta necessidade numa oportunidade para ajudar e transforma-los em clientes. Ganhará dinheiro como recompensa pela solução criada e será pago proporcionalmente aos grau dos problemas que resolver.

Passo nº 3 – Arranque com o negócio rapidamente

Não fique a espera daquele momento onde acredita que tudo estará pronto para arrancar. Acredite numa coisa, este momento não existe. O logótipo nunca estará perfeito. A comunicação nunca será a melhor. O produto nunca estará pronto. Arranque com a versão 1.0 e depois melhore para a versão 2.0 e assim por diante.

Como diz um amigo meu relativamente ao produto que vende: “Este é melhor do que o anterior e pior do que o próximo”. Aplique o mesmo processo a sua ideia e avance rapidamente para os próximos passos.

Passo nº 4 – Trabalhe para satisfazer necessidades ao invés do seu ego

Por vezes sou confrontado pelos meus clientes empreendedores com umas ideias que parecem ter saído de um filme de terror. Eles trazem para as sessões algumas “intenções” de ideia que, quando questiono quem precisa dela e como pensam ganhar dinheiro com isso, o que me respondem é: “Não sei quem precisa ou como vender!”.

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Como disse no passo anterior, é preciso identificar uma necessidade, desenvolver uma solução e depois encontrar justamente as pessoas que se identificam com a necessidade e apresentar e vender a sua solução. É simples? Não. É fácil? Menos ainda. É complexo? Sim, muito. Mas acredite que no final valerá a pena.

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Passo nº 5 – Compreenda o valor para definir o preço

Dizer quanto custa um determinado produto ou serviço é das coisas mais complicadas para um empreendedor no início do negócio. Alguns acreditam que são o supra-sumo-da-coca-cola e todos quererão pagar milhões pelo seu produto, outros são demasiados tímidos para dizer o preço e oferecem tudo de graça.

Portanto, o primeiro passo é concentrar-se em testar preços diferentes para garantir que há uma procura por sua oferta. Se as pessoas, mesmo que reconheçam ser interessante (e até necessário) não estiverem disposta a pagar, desista desta ideia de negócio. Porém, se a solução for bem vendida, ou se puder cobrar um preço premium mesmo havendo soluções similares no mercado, estará pronto para avançar.

Crie soluções que o mercado necessita e esteja disposto a pagar, não o você acha ser interessante.

Wilques Erlacher

Passo nº 6 – Replique a formula de sucesso e depois melhore-a com novas funcionalidades

Quando identificou um nicho de mercado onde a sua solução funciona e os seus clientes começaram a pagar para a ter, então é hora de começar a replicar. Encontre outras empresas ou pessoas interessadas na mesma solução. Já possui casos de sucesso que lhe permite apresentar referências.

Não caia na mesma besteira que muitos gostam de apregoar e tentar encontrar “parceiros” para revender a sua solução. Isso não funciona em negócios que não garantam resultados imediatos para o parceiro. Este caminho inicial deve ser feito de forma solitária e com muita dedicação pessoal.

Depois de conseguir replicar a venda por mais clientes, volte a cada um deles e pergunte o que pode melhorar na solução. Os seus clientes serão os primeiros a lhe dar esta informação e terão muitas ideias que poderá aplicar de imediato, algumas a médio prazo e algumas terá que deitar fora, pois não interessam.  

Passo nº 7 – Procure a ajuda de um Mentor e/ou Coach

O sucesso nunca é alcançado sozinho. Se a forma como tenta vender a sua solução não for a mais eficaz, garanto-lhe que resultados serão péssimos. Independentemente do negócio que pretenda avançar, um mentor responderá a dúvidas e dará conselhos que não pode encontrar online. Ele vai ajudar a limar a curva de aprendizagem como gestor em alguns anos. A experiência pessoal acalma e orienta.

Já um Coach irá confrontar as suas questões com reformulações que permitem identificar pontos de falha no processo, criar planos de acções futuros e compromissos mensuráveis e atingíveis no tempo. Enquanto o Mentor passa a sua experiência, o Coach desafia a tentar, e testar, novas formas de alcançar o sucesso.

Para qualquer um dos dois tipos de ajuda, há três modalidades disponíveis: pessoalmente ou online (a melhor e mais rápida), livros (um pouco mais longa) ou nenhum (a evitar)”. Procure um mentor ou se preferir o Coaching, clique no botão abaixo para solicitar uma sessão gratuita comigo.

Conclusão final

Estas dicas são parte integrante do processo de Coaching que tenho com os meus clientes onde trabalho a melhoria da produtividade e no Desenvolvimento Transformacional nas suas vidas pessoal, profissional, nas empresas e no processo de venda.

Se depois de ler este artigo quer conhecer como o Coaching pode agir de forma positiva na sua vida e na sua empresa, o primeiro passo e clicar no link para ter a sua Sessão Experimental de Coaching.

Muito obrigado por ler o meu artigo.

Pense nisso!

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7 dicas para lançar um negócio sem dinheiro ou experiência

Coach Wilques Erlacher

ACC Coach Credenciado pela ICF. Especializado em Coach de Desenvolvimento & Metafórico e Presidente do Conselho Fiscal da ICF Portugal. Há mais de 20 anos que trabalho em funções relacionadas com Marketing, Vendas Corporativas, Desenvolvimento de Negócios, Gestão de Clientes, Formação, Mentoria e Consultoria em Vendas. O meu lema é: “Coaching não é para quem precisa, é para quem quer ser melhor” Os meus contactos são: email: we@wilqueserlacher.com || Skype: w.erlacher || Tel: +351 932 558 558

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