Sou tão infeliz. Sou sempre preterido quando há promoções

Quando chega Janeiro é comum as empresas iniciarem o processo de avaliação de desempenho e é normal que comecem a ser validados quais são os funcionários que merecem ser promovidos.

A vida não é justa. Nunca foi e nunca será para ninguém. Todos achamos que somos os melhores profissionais do mundo e que merecemos todos os méritos deste mundo e do outro. Somos numa palavra “perfeito”. Será mesmo? Será que estamos a fazer tudo o que a empresa espera que façamos?

Dentre os vários artigos que recebo, fiz uma compilação dos principais motivos que os chefes e patrões mais desvalorizam num empregado quando chega a hora da promoção.

Por isso aqui vão as sete piores razões para não ser promovido.

1- Fazer do escritório o local para encontrar o seu amor-perfeito
Estamos no mínimo 5 dias por semana, 8 horas por dia a conviver com várias pessoas da empresa e, se pensarmos bem, estamos mais tempo com elas do que em casa, é normal que possa haver alguma faísca que nos faça sentir atraídos por um(a) colega. Mas isso pode ser o cabo dos trabalhos. Isso porque quando as coisas correrem bem, vamos ver o casalzinho a trocar olhares, a falar pelo Messenger ou mesmo ao telefone, quando era suposto estar a executar o trabalho que lhe compete. No entanto, quando as coisas correm mal, e principalmente se houver alguma ascendência hierárquica de um sobre o outro, todos os colegas de departamento ou de secção irão ser afectados pelo clima de discórdia entre o casal. No final quer quando está tudo bem quer quando está tudo mal, quem sai prejudicada deste processo é sempre a empresa.

2- Demonstrações públicas de agressividade contra as máquinas e paredes
Os chefes quando vêm um colaborador emocionalmente descontrolado aos murros a máquina de distribuição de alimentos ou as paredes da empresa, pensam seriamente sobre o que poderia acontecer a si ou a outros colaboradores da empresa, pois você não sabe controlar os seus impulsos de agressividade. Alguns chefes e/ou patrões pensam seriamente em colocar este tipo de funcionário na lista de pessoas a serem suspensas, dispensadas ou em caso extremo serem processadas legalmente.

Admita que tem um problema e, por favor, pare de descontar os seus problemas pessoais ou profissionais nas máquinas ou paredes do escritório. Se está a ter algum problema que lhe está a tirar do sério, levante, saia pela porta fora de forma discreta e vá apanhar um pouco de ar fresco, pensar e ponderar o tipo de reacção que irá ter quando voltar ao escritório.

3- Ser o Jekyll & Hyde quando viaja pela empresa
Não interessa nada qual o lugar que vai numa viagem a representar a empresa (independentemente do grau de formalidade ou informalidade), o seu local de trabalho segue consigo. Lembre-se que mesmo que vá para um evento do outro lado da rua, continua a fazer o que a empresa lhe paga para fazer. Por isso é muito importante que não haja como o personagem criado por Robert Louis Stevenson, e quando está na empresa tem uma personalidade e quando está fora outra. Tenha em mente que tudo o que fizer fora da empresa, quando está em representação dela, reflecte o comportamento de toda a empresa. Por isso tenha muito cuidado com aqueles momentos, que todas as viagens de negócio têm, onde as pessoas convivem e gostam de falar mais do que é necessário. Tenha em conta que o que disser não poderá ser removido da cabeça das pessoas que ouviram e o arrependimento, quando vier, será tardio. Cuidado com a quantidade de bebida que ingere e que pode toldar o seu pensamento e fazer a sua boca dizer mais do que é devido.

Outra atenção que deve ter é a roupa que usa, descontracção sim, maltrapilho nunca. Lembre-se que informalidade não significa aparecer com roupa amarrotada ou rasgada. Por mais que isso lhe custe ler, nunca procure “namoro”. Não interessa se é solteiro ou casado. Não despenda tempo que deveria estar a trabalhar a visitar os locais turísticos da cidade e por ultimo tenha muito cuidado com o material informático que leva consigo. Quando está a representar a empresa, a sua postura não basta parecer ser séria, tem que realmente ser.

4- Ter a reputação de bebé chorão, rei (ou rainha) do drama ou mesmo um grande chato
Tenha em atenção que o que os seus colegas e chefia pensam de si realmente conta. É muito importante que todos na sua empresa vejam que é parte da equipa. Que sofre quando todos sofrem, que procura ajudar quando os outros precisam de ajuda. Acredite que mesmo que o seu chefe esteja num outro edifício, sala ou andar e que não o veja com alguma regularidade, ele sabe sempre o que está a acontecer. Um responsável de equipa ou departamento tem mais olhos do que imaginamos e existe sempre alguém a lhe dizer o que estamos a fazer, ou não.

Tenha consciência da sua função e ao invés de estar a reclamar que nunca nada funciona como deve ser, que as pessoas não lhe ajudam, procure formas de resolver o problema. Siga o seguinte conselho: “Se não tem uma solução possível para o problema, então não vela a pena levar isso para o seu chefe”. Seja honesto e nunca exagere ou supervalorize o que faz. Seja auto-suficiente e resolva problemas. Tome conta do que faz, e faça-o bem. Não culpe os outros pelos seus problemas.

5- Discutir as suas crenças e problemas pessoais no trabalho
A partir do momento que cruza a porta de entrada da empresa, inicia uma jornada que possui muitas tarefas e compromissos que tem que ser cumpridos. Todas as vezes que está a despender tempo na sala do café, no corredor ou na mesa de um colega a jogar conversa fora, está a procrastinar o seu trabalho (e o do seu colega). Tenha consciência que as pessoas com quem trabalha, tal como você, têm uma missão a cumprir, e se não a cumprir, terá o seu posto de trabalho em risco. Deixe na porta as suas crenças e coisas da sua vida pessoal. Acredite que nem toda a gente está interessada em saber o quanto o seu gato é fofinho ou como o seu cãozinho brinca com a bola de borracha. Seja discreto, mantenha estes temas para serem conversados fora da empresa. E se for o caso de alguém lhe “alugar” o ouvido para falar dos problemas pessoais, saiba educadamente dizer que não é local e o momento para tratar destes assuntos.

6- Dizer piadas picantes ou falar palavrões
Estes dois comportamentos são completamente reprováveis num colaborador. Primeiro porque se gosta de falar piadas “picantes” as colegas, poderá ser considerado assédio sexual. Mesmo que não chegue a este ponto, se além de contar piadas gosta de falar palavrões, isso poderá fazer com que as pessoas evitem estar perto pois consideram-no uma pessoa ofensiva.

Tenha cuidado no que diz. Tenha uma atitude profissional, afinal não está num bar rodeado de amigos. Estabeleça as suas próprias regras. Tente chegar a uma conclusão para descobrir por que motivo gosta de falar palavrões; Para criar respeito? Para impressionar os colegas?

7- Ter uma integridade pessoal questionável
Uma integridade inquestionável significa que não mente sobre o que está a fazer. Que está a trabalhar quando diz que está. Que não permite que as pessoas andem no Facebook, Youtube ou no LinkedIn, e você despende várias horas por dia nestes sites. Quando a integridade pessoal é comprometida, dificilmente conseguirá limpar a sua reputação.

Outras atitudes que determinam a integridade de uma pessoa é não ser intriguista, manipulador de situações a seu favor, apontar os defeitos dos outros e omitir os próprios, não cumprir os compromissos assumidos, fingir uma doença para tirar um dia de folga, deixando quem está a trabalhar com o dobro do trabalho ou mesmo andar com pessoas que podem negativamente influenciar a sua integridade.

Sumarizando estes 7 pontos, da próxima vez que for reclamar porque que não é promovido, verifique se não foi por que anda pelo escritório a ser um “pinga-amor”, ou anda a pancada com as máquinas e paredes, se quando viaja pela empresa é um verdadeiro “animal”, se por acaso não passa o tempo a reclamar que o mundo inteiro não gosta de si, adora falar sobre o cãozinho, o gato ou o passeio de bicicleta que deu no fim-de-semana, é um imbecil prepotente que gosta de falar piadas de sexo e/ou sacanagem bem como tem sempre a boca cheia de palavrões e para terminar é um grande mentiroso, preguiçoso e um péssimo colega.

Se não é nada disso, então parabéns, a sua promoção está a caminho.

Se gostou deste artigo e reconhece que a partir desta informação aprendeu mais alguma coisa, eu adoraria compartilhar informações mais detalhadas com você e/ou qualquer outra pessoa que você possa pensar que irá beneficiar se conhecer a minha Fórmula que muda a forma de vender.

E é isso. Para a semana trago um novo tema para um artigo que o vai ajudar a vender mais. Só me resta dizer uma coisa: Muito obrigado, pense nisso e boas vendas.

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    Coach Wilques Erlacher

    ACC Coach Credenciado pela ICF. Especializado em Coach de Desenvolvimento & Metafórico e Presidente do Conselho Fiscal da ICF Portugal. Há mais de 20 anos que trabalho em funções relacionadas com Marketing, Vendas Corporativas, Desenvolvimento de Negócios, Gestão de Clientes, Formação, Mentoria e Consultoria em Vendas. O meu lema é: “Coaching não é para quem precisa, é para quem quer ser melhor” Os meus contactos são: email: we@wilqueserlacher.com || Skype: w.erlacher || Tel: +351 932 558 558

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