levanta-se, olha na minha direção e acena com a cabeça a indicar para me aproximar. Tinha chegado o meu momento de entrar. Tremia dos pés a cabeça. Nunca tinha sentido tanto nervoso só por causa de uma entrevista. Pensando bem, esta não era mais uma ‘entrevista’. O resultado desta poderia alterar a minha vida por completo.
Capítulo II – O dia seguinte
Quando ia a caminho do prédio onde trabalho sinto o telemóvel tocar na mala. Paro e começo a procurar o desgraçado do telemóvel que mais parece desaparecer dentro das coisas que tenho na mala. Lá o encontrei, olhei para o número e não conheci a origem. Atendi e do outro lado uma voz feminina se identificou como sendo do secretariado da EAME e perguntar-me se era a Srª Maria Conceição Martins. Vinha a caminhar e de repente estanquei no meio do passeio. O coração começou a acelerar o batimento e com a voz meio engasgada disse “Olá. Sim sou eu. Em que posso ajudar?”
Capitulo I – a ideia do projecto
Chegava ao fim o almoço e alguém deixou um saco plástico cheio de jornais e revistas na esplanada que o empregado do restaurante trouxe para dentro. Como o movimento de louça para limpar não estava assim tão grande, fui ao balcão de entrada peguei jornal e fui até a parte de trás do restaurante, onde temos a casa de banho dos empregados, e sentada na sanita, abri o saco e tirei o jornal Expresso.
Se o meu mundo fosse perfeito – Prólogo
Era um dezembro frio e chuvoso e exactamente as 05h00 da manhã o despertador toca. Acordo, ainda com os olhos colados com a remela da noite mal dormida e com a sensação de estarem cheios de areia. Parecia que tinha ido para a cama somente há 10 minutos.